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Análise: The Incredible Adventures of Van Helsing

The Incredible Adventures of Van Helsing

The Incredible Adventures of Van Helsing

The Incredible Adventures of Van Helsing, da Neocore Games, tem um visual e jogabilidade bem parecidos com Diablo 3, mas apesar de ter uma ambientação bem legal, jogabilidade viciante e um visual bonito, o jogo esbarra em defeitos que tiram grande parte do brilho dessa aventura do vampiro por terras ultra populadas por monstros.

A história até que é boa, mas é contada de maneira muita rasa. Não pense que você irá controlar o famoso caçador de monstros, o que temos é o seu filho que vai para a estranha cidade de Borgova para investigar o que acontece por lá. Temos a companhia de Lady Katarina, um espírito ligado à família Helsing, que te ajuda nas batalhas e traz boa risadas com suas frases cômicas e ácidas. A construção de relação entre os dois vai crescendo com o decorrer da jogatina e vai trazendo informações e uma das vertentes mais interessantes do jogo.

Outra coisa que chama a atenção no jogo são suas infinitas referências. Seja de contos de fadas como O Flautista de Hamelin, A Lenda da Excalibur ou de outros jogos de sucesso do mesmo gênero como Diablo, Torchlight, Path of Exile… E ainda nos deliciamos com pitadas do mundo de Tolkien, com uma clara referência a Senhor dos Anéis. Ou ainda como não soltar um sorriso quando um NPC te pergunta “A resposta para a vida, o universo e tudo mais”, uma pergunta fácil para aqueles que leram o Guia do Mochileiro das Galáxias!! Captar e entender essas referências deixa o jogo mais interessante.

A jogabilidade também é bem tranquila e lembra bastante o estilo de Diablo 3, que eu já joguei muito e gostei muito também, com a mesma pegada no lance das habilidades, inventários, progressão de personagem e missões. E é na partes das batalhas que o jogo chama a atenção. Os combates que por mais que possam ser repetitivos são muito frenéticos e com hordas gigantescas de inimigos para evoluir o personagem e distribuir essa experiência conquistada em pontos nos atributos e habilidades, tanto suas quanto para Katarina. O jogo só te dá a opção de uma classe de personagem, o próprio Van Helsing, as outras duas classes Mecânico Arcano e Taumaturgo são vendidas separadamente, R$ 8,00 cada uma. Então como o gratuito Van Helsing temos dois estilos de combate: à distância usando armas de fogo e o corpo a corpo usando espadas. Você pode alternar entre os dois estilos durantes as batalhas. Van Helsing também pode usar magias poderosas e se curar. Não existe personalização de personagem, você nem ao menos escolhe o sexo dele, é o mpdelo que o jogo te apresenta e acabou.

A trilha sonora se encaixa perfeitamente com a temática do jogo, o som do violino traz a sensação de estar no século 19 do Leste Europeu. Quanto a dublagem, ela é muito bem realizada e as vozes e interpretações estão muito boas e combinam com os personagens.

Porém o jogo possui erros muito grotescos. Loadings muito demorados, travamentos constantes, quedas de fps bruscas e muitas vezes quando o jogo fecha sozinho você volta e as quests que você havia finalizado estão lá para serem realizadas novamente. No coop, que é apenas online, se o host cair todo mundo vai junto, não existe a migração do host, e acontece o mesmo problema com as quests que simplesmente resetam. O jogo possui gráficos interessantes e um estilo de jogo bem viciante, mas possui problemas técnicos graves que estragam a diversão.

The Incredible Adventures of Van Helsing é um jogo divertido, os gráficos são bem bacanas e a jogabilidade tem aspectos bem viciantes, uma pena que o jogo possui muitos bugs e o multiplayer também irritar com seus problemas. Está longe de ser um concorrente a altura de Diablo 3, que é sua clara inspiração, mas também rende boas horas de entretenimento custando bem menos que os outros jogos, inclusive nesse mês de dezembro ele está gratuito para os assinantes gold da Xbox Live.


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