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Este é um jogo que não estava com tanta vontade de jogar, afinal os jogos posteriores aos clássicos DOOM E DOOM 2 não retratavam a essência do jogo original. Logo de cara o jogo já mostra qual é o seu objetivo, e na minha opinião é respeitar seus fans dos jogos originais e se colocar como um jogo atual, então se você procura um jogo de terror, para dar sustinho, não vai levar, pelo menos eu não levei, DOOM é o jogo que trouxe o gênero FPS para o mundo,  pode até ter existido outro jogo mas esse é o que vem a cabeça de todos.

Hoje é dia de Rock Bebê

DOOM

Gosta de Rock and Roll? Se sim, vai amar DOOM, a cada batalha frenética contra a horda de Demônios toca aquele rock frenético. O jogo segue a fórmula do jogo original, em que haviam muitos inimigos e armas, a lógica de carregar muitas armas não existe, você anda com várias delas, e cada uma possui variações de tiros secundários, e nesse tiro secundário existem ramificações para os upgrades, se você fizer todos os upgrades de um determinado tiro secundário, você desbloqueia um upgrade final que só é ativado após concluir certos objetivos, matar 50 inimigos com finalizações áreas ou algo desse tipo.

Jogabilidade

DDOM

O jogo possui a jogabilidade básica de todo FPS, mas se aproxima de algo mais semelhante ao estilo oldschoool de Wolfenstein, dessa forma diferentemente dos jogos atuais em que para você recuperar sua saúde basta se esconder e esperar o perigo, DOOM tem pickups de saúde e armadura, então para não passar sufoco com a horda de demônios é só procurar pelo vasto cenário. Vasculhar o cenário é recompensador, existem inúmeros colecionáveis, easter-eggs do jogos originais, upgrades de armas e armaduras que ajudam ao nosso herói a enfrentar o Inferno em Marte.

O Inferno em Marte

DOOM

Marte sempre foi o cenário escolhido para viver as histórias de DOOM, a história parece se repetir jogo a jogo, mas agora o assunto central do enredo se trata de um artefato que gera um tipo de energia do inferno, os humanos logo começam a usar para a criação de armas e artifícios de sobrevivência, mas logo as coisas começam a dar errado e o portal do inferno é aberto, liberando hordas e mais hordas de demônios. Nosso herói acorda no meio da confusão, dentro de um caixão de pedra, e parte para encontrar a lendária armadura do Soldado DOOM, a ligação com o jogo original logo é estabelecida, dando a entender que ele é o herói dos jogos clássicos.

Gráficos

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Os gráficos estão bem fluidos, algumas vezes tem uma certa lentidão para carregar as texturas mas nada que atrapalhe a beleza dos cenários, logo se percebe que a engine que foi usada em Wolfenstein foi melhorada para DOOM, o impacto das armas, sangue, fluidez nos combates, tudo graças ao trabalho perfeito da equipe do jogo, Ele não entrega nada que não foi prometido, cumpre com maestria o que é ser um jogo FPS divertido e brutal.

Conclusão

Pra quem sempre sonhou com um DOOM das antigas vai se deliciar com esse jogo, pois é nostalgia a todo momento. Para quem começou a ser gamer a pouco tempo, verá o que é ser um FPS divertido, descompromissado e sem o militarismo implementado em Call of Duty ou Battlefield e com uma campanha satisfatória. Não joguei o multiplayer, pois não é um modo que me agrada muito, talvez tente algum dia, mas joguei no Beta e achei OK.

Espero que gostem, comentem abaixo qual jogo das antigas que merece um Remake de respeito.

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About Author

Desenvolvedor Web e Analista de TI, gamer assíduo desde a época do Atari, fã de Metal Gear(menos o Phantom Pain) e Gears of War. Ter a oportunidade de trabalhar um pouco com games é um sonho realizado. Falta só ir para E3!!!

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