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N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure traz uma narrativa ambientada em um mundo fantástico e aborda temas sérios e profundos como depressão e perda. O jogo do estúdio independente Storm in a Teacup é uma experiência bem diferente, que te impressiona com a beleza e estranheza dos cenários e te deixa com uma pulga atrás da orelha sobre a narrativa que se desenvolve através de um narrador e de frases deixadas pelo mapa. Tais frases também servem como um guia, já que o jogo não possui mapa ou direções para onde se deve seguir, o que foi uma maneira interessante de fazer as coisas.

A história de N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure é uma grande incursão dentro da mente de uma criança que está passando por realidades incertas e dramas. Quanto mais você explora os cenários em busca do caminho a seguir um pouco mais da história se desenrola e você vai conhecendo mais um pouco da jornada do menino. O jogo também possui colecionáveis que ajudam a entender um pouco da narrativa. São partes de fotografias que você deve juntar para ver um retrato completo de alguma parte da vida do protagonista. São 12 partes por cada uma das 4 fases.

A jogabilidade de N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure é basicamente exploração e puzzles em primeira pessoa.  A maioria dos quebra-cabeças estão escondidos em áreas que não são tão óbvias de se encontrar, demandando a exploração do cenário. Mesmo os puzzles que não são necessários para a progressão no jogo valem a pena serem encontrados e desvendados, uma vez que revelam uma fatia extra de narrativa. Mas aqui temos um problema, já que mesmo sem esses trechos, a história progride perfeitamente da mesma maneira, não instigando o jogador comum a buscar mais, acaba sendo tarefa apenas daqueles que buscam fazer 100% no jogo. Infelizmente, esses puzzles também são bem fáceis e não exigem muito do jogador. Como se trata de uma parte tão importante da jogabilidade e da narrativa, eles poderiam ter sido mais elaborados.

O jogo não possui uma duração muito grande, podendo durar entre 2 a 4 horas. Apesar de alguns problemas na sua performance como algumas travadas e deficiências na câmera, N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure, ainda traz uma narrativa bem interessante em um mundo fantástico gostoso de se vislumbrar. É difícil ficar impassível com a história de amor e perda, tristeza e culpa, companheirismo e família. Faltou um pouco de polimento técnico sim, mas o jogo também possui uma estrutura pela qual vale a pena se aventurar.

Ao finalizar N.E.R.O.: Nothing Ever Remains Obscure podemos claramente perceber que o estúdio Storm in a Teacup priorizou a emoção e a narrativa acima de tudo, as emoções passadas através do jogo são difíceis de entender, e assim N.E.R.O. também é difícil de entender. Você só vai saber que sentiu alguma coisa, e essa sensação por si só já vale a viagem.  A proposta do jogo foi muito boa, talvez com mais recursos o jogo passaria por cima das deficiências técnicas e brilharia com mais força.

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About Author

Administradora de Empresas, mas apaixonada pelo mundo dos games e pelo Xbox!Fã da incrível e complexa franquia Halo e de seu icônico líder, o Master Chief. Também apaixonada por Dragon Age e seu universo magnífico. Ahhh e quem disse que Dark Souls não é divertido? :DSempre ligada nas notícias e novidades do lado verde da força!

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