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Análise: Mordheim: City of the Damned

Mordheim: City of the Damned é um RPG em turno, baseado no jogo de mesa de Mordheim, que é derivado dos conflitos nos jogos de guerra Warhammer Fantasy maiores. Coloca o jogador no controle de um grupo guerreiro (Warband) que luta contra equipes rivais em busca de recursos e controle de áreas ao redor da cidade titular de Mordheim. No início do jogo, o jogador escolhe uma facção (Irmãs de Sigmar, Mercenários do Império, Skaven ou o Culto dos Possuídos) e ao longo do jogo, é dada a oportunidade de melhorar a força da sua Warband através do recrutamento, nivelamento, melhoria e ainda personalização de uma lista de combatentes, bem como seus equipamentos. Perder batalhas pode levar à morte permanente dos membros da Warband, e o jogo enfatiza cuidadosos compromissos e sobrevivência. Em adição a campanha single-player, os jogadores podem colocar sua Warband contra outros jogadores online.

Ao lembrar do gênero RPG baseado em turnos, dois jogos vem a minha cabeça: UFO X-COM e a série Heroes of the Might and Magic. Ambos jogos possui uma interface simples e quase uma visão isométrica. Mordheim é diferente. A ambientação é extremamente bem feita e trabalhada, com visão em terceira pessoa no combate, lembrando um pouco Shadow of Mordor. Mas ai que começa a dificuldade. Com muitos números e informações na tela, torna-se um pouco confusa a interface. Não é a toa que ao iniciar uma nova Warband aparece uma mensagem sugerindo, quase obrigando, que você passe antes nos tutoriais, e certifique-se: preste atenção, principalmente nos detalhes!

Cai na cidade de Mordheim um meteorito que espalha wyrdstone para todos os lados. A busca por esta pedra rara traz diversas companhias de mercenários (Warbands) por todo império de Sigmar. Lembrando que como é ambientado no universo Warhammer, há caos e morte em todos os cantos. Grande parte das missões é a busca pela pedra ou a destruição de outras guildas de mercenários, se muitas variações.
Os turnos são longos, e até você entender qual a melhor combinação dos equipamentos, bônus e habilidades, vai te consumir bastante tempo e cabeça. Se você preferir há fóruns na internet que auxiliam melhor nestas escolhas facilitando a formação da Warband em menos tempo.
No estilo Dark Souls, você irá se irritar no início das primeiras missões, até entender melhor a boa mecânica do jogo, e o sistema de mapa que não ajuda nos melhores caminhos etc. Uma vez entendido o jogo e acertado a sua Warband o jogo passa a ser bem interessante

Você inicia com uma equipe fraca comparando as outras facções, com poucas proteções de contra-ataque longos ou curtos, e sem entender a mecânica é morte na certa. Quanto mais evoluir seus personagens, comprando de novos equipamentos e utilizando os bônus permanentes do sistema Vetenerancy, mais forte fica sua Warband, mais agradável fica o jogo.

Conclusão

Trata-se de um jogo para entusiastas de RPG estratégico baseado em turnos, e assim é um jogo extremamente bem executado, ótimos gráficos, boas variedades de personagens e grande customização. Após passadas as primeiras horas na difícil curva de aprendizado, o jogo ganha outra vida e torna-se bem prazeroso. E ainda está com um bom preço: R$ 119.

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