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Análise: Dead Rising 4

É temporada de final de ano em Willamette, Colorado, e um surto misterioso espalhou zumbis pelo Willamette Memorial Megaplex Mall e pelos arredores da cidade, de novo.

Em meio ao caos, o fotojornalista Frank West volta 16 anos depois dos eventos do Dead Rising original. Um sujeito qualquer que se encontra em uma situação extraordinária, Frank quer desvendar a verdade por trás da conspiração do governo responsável pelo surto. Mas, uma operação militar clandestina e uma nova espécie de zumbis estão atrás das mesmas evidências. Frank terá de chegar à verdade primeiro… ou morrer tentando.

O jogo começa em um prologo, que mostra Frank West tendo um pesadelo vendo o seu Eu do passado como um fantasma, essa parte serve de tutorial e o Fantasma vai te guiando pelo Shopping infestado de zumbis, igual ao primeiro título da franquia. Após concluir todo o tutorial, Frank acorda assustado, visivelmente mais velho, afinal está agora com 52 anos. Frank é um professor de fotografia, capitalista, mesmo após expor as sujeiras do incidente do primeiro jogo, ele não recebeu o crédito merecido, e assim adota o lema quem pagar mais leva a matéria.

Frank chega a Willamette junto uma de suas alunas Vick, em um helicóptero. Coincidências do destino, o mesmo recebe um míssil atirado pelos maníacos que estão na cidade, fazendo-o cair no Willamette Memorial Megaplex Mall.

Os designers do jogo resolveram separar a campanha principal da multiplayer, removendo assim os limites de tempo para finalizar as missões no modo single player, uma das grandes reclamações dos títulos anteriores. O modo história é dividido por casos, conforme são solucionados, você avança na campanha.

Frank está cada vez mais falastrão, e com várias frases clássicas, como:  Ai que burro, dá zero para ele!, Ah McGuyver, Fotógrafo, Cientista, homem do ano! entre outras.

As investigações são feitas através de fotos, utilizando filtros de visão noturna e analisador de espectro. Também tem o recurso de tirar selfies, com direito a caras e bocas de Frank West a sua escolha.

Além dos zombies tradicionais, adicionaram zombies recentemente transformados, que são mais ativos que o normal. e os Zombies Evoluídos, que além de serem bem mais rápidos, são mais resistentes, dando inclusive um certo trabalho para matá-los.

Frank não ficou para trás, foi introduzida uma exoarmadura que proporciona mais força e com as integrações elétricas, militares e de gelo, um dano ainda maior. Esta armadura também é utilizada por sobreviventes hostis.

Existem diversos mistérios para serem solucionados através dos colecionáveis: Telefones Celulares e Jornais. Você ganha pontos de prestígio (PP) e evolui seu personagem. Além claro, dos projetos de modificações para armas e veículos, pichações de alertas zumbi e podcasts. Nas safe houses há sobreviventes comercializando roupas, comida, armas, veículos e mapas de localização, quanto mais sobreviventes são resgatados, melhores são os recursos à venda.

Gráficos

O visual está mais limpo e os gráficos mais polidos. O jogo flui bem e não tivemos nenhum caso de lag nos frames por segundo. As roupas/fantasias continuam um espetáculo a parte, e a exoarmadura com ítens de natal iluminados no escuro dá um excelente contraste.

Jogabilidade

A interface melhorou, agora há uma barra verde indicando a quantidade de hitpoints, ao invés dos blocos amarelos. Sucata passa a ser coletada como dinheiro, checkpoints foram distribuídos ao longo do mapa, ou seja nada de ficar procurando banheiros por aí para salvar, e para encontrar/enfrentar os Maníacos, Frank precisa coletar informações, pistas antes. Outro ponto importante é que aumentaram o mundo aberto em relação ao título anterior.

Som

A dublagem foi muito bem localizada, com várias piadas prontas e bom elenco. Ainda vemos mínimos erros de tradução, possivelmente pela tradução fora do contexto. A sonorização das armas, veículos e cenário está  bem equilibrada. A trilha sonora ambientaliza a época natalina, com direito a versões de músicas natalinas, Jingle Bells, e Dance of the Sugar Plum Fairy de Tchaikovsky.

 

Multiplayer

Agora é um capítulo a parte, como falamos anteriormente, separaram o modo história/campanha do Multiplayer, que foi dividido em episódios, com hordas e missões limitadas por tempo, para até 4 jogadores. Os abrigos também estão presentes, podendo comprar os mesmos itens.

Conclusão

O pessoal da Capcom ouviu as queixas dos títulos anteriores e melhorou o jogo em vários quesitos, como limitação de tempo para finalizar as missões, barra de indicação de vida, zumbis mais ativos durante o dia, e claro a volta de Frank West. Trata-se de um jogo bem divertido, humorado e com um final surpreendente. Nossa nota se deve principalmente a 3 motivos: retiraram o Co-Op da campanha, não houve tantas melhorias em relação ao título anterior, e ainda os finais alternativos virão como DLCs.

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