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Análise: King’s Quest Ep. III: Once Upon a Climb

Depois de uma breve introdução, temos uma noção de onde estamos na linha do tempo. O primeiro capítulo tratou de Graham tornar-se rei, o segundo foi depois que ele foi recém-coroado, e o terceiro, de acordo com a narrativa, se passa “vários anos mais tarde.” Graham relata como está tentando tornar o reino um lugar melhor, mas ele também está crescendo como um ser humano, e começa a notar coisas, como seus amigos se afastando e começando suas próprias famílias. Saem os tons de depressão e isolamento e volta doses de humor, em grande grau de sucesso.

Todo o tempo, há uma maior ênfase no cronograma atual (leia-se: onde Graham está possivelmente em seu leito de morte) e a história abrangente envolvendo Manny, que se envolveu nos assuntos de nosso herói desde o início. Tudo isso é ancorado pelas reflexões consistentemente cativantes do velho Graham como um narrador semi-confiável. O quebra-cabeça envolve o plantio de sementes que mais tarde crescerão em certos locais – com ele se lembrando de alguns itens, dependendo de quais os que o jogador pega e transfere para novas telas. É uma maneira inteligente de trabalhar na presunção da narração.

Mas voltando ao tema central da solidão – grande parte do conto trata do par de donzelas que podem se tornar a esposa de Graham. Eles são um bom jogo para o rei distante, desde suas performances vocais até suas caracterizações. Você ganha algum tempo compartilhado e sozinho com cada uma, e até mesmo jogar um jogo de cartas (Moral Quarrel) com elas. É um dos muitos momentos lindos onde você é capaz de realmente se conectar com os personagens em um nível mais pessoal, o que é raro em jogos de aventura recentes.Quando se trata de ritmo, está em algum lugar no meio dos dois primeiros episódios. Os ambientes não são tão esparramados como o primeiro capítulo, mas seus quebra-cabeças são muito menos frustrantes do que o segundo. Para aqueles que não apreciaram as mudanças bruscas feitas no segundo episódio – Rubble Without a Cause, as coisas estão relativamente de volta ao normal.

Conclusão

King’s Quest: Once Upon a Climb volta a pegada do primeiro episódio, um clima mais descontraído, bons puzzles, e ótimos personagens. Além da excelente estória e narrativa, ponto forte dos adventures da saudosa Sierra.


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