fbpx

Antes exclusivo, Furi ganhou uma versão para Xbox one lançada no dia 02 de dezembro de 2016.
Furi é uma mistura da cultura japonesa e do desejo de capturar o sentimento de espanto, paixão e adrenalina que você sente quando está em uma luta. O resultado? Um excelente jogo de ação que oferece um sólido sistema de batalha, gráficos exuberantes e uma trilha sonora envolvente. Produzido pelos Franceses da The Game Bakers, o jogo ainda conta com o toque artístico do grande designer Takashi Okazaki – Criador de Afro Samurai.

História

O jogo começa com o protagonista preso em uma cela, sem explicação de quem é, por que está preso ou onde ele está preso. A única fonte de informação que temos sobre o enredo vem de seu carcereiro, que fica esbravejando como seria bom se ele pudesse matar o protagonista.

Em um momento de desatenção do carcereiro, um outro prisioneiro de aparência misteriosa aparece e liberta o protagonista, explicando que ambos estão em uma prisão dividida em vários níveis e que há um carcereiro protegendo cada nível desta prisão, tornando impossível a fuga de qualquer prisioneiro. Porém, nosso misterioso parceiro afirma que com sua ajuda, ambos poderão fugir de seu cárcere.

Gameplay

Furi é um jogo baseado em lutas contra chefes, cada nível um chefe (carcereiro) exigirá o máximo de habilidade do jogador. Cada chefe possui um número de “rounds” diferentes, em cada round o chefe muda sua maneira de lutar tornando a luta cada vez mais difícil e intensa. Durante a luta haverá momentos em que as lutas serão a distância e em outros haverá lutas corpo a corpo. O jogo meio que mistura jogos de tiro de nave e hack ‘n slash.

Para enfrentar seus inimigos, o protagonista conta com uma katana e uma pistola como armas. Ele ainda conta com habilidades de esquiva e de parar/rebater alguns ataques, no melhor estilo Dark souls. Em algumas batalhas é mais vantajoso usar a pistola, outras usar a katana e algumas irão te obrigar usar somente a Katana ou a Pistola, tornando cada batalha única em sua forma de vencer o oponente.

Não há qualquer sistema de melhoramento de habilidades ou qualquer coisa do tipo. O jogo presa pela simplicidade de seus comandos e em como você vai usá-los para derrotar cada chefe do jogo.

Visual e Som

Para uma desenvolvedora independente e em seu primeiro trabalho, a The Game Bakers conseguiu trazer um jogo com belos gráficos em cell shading.

Com a mão de Takashi Okazaki, o jogo lembra bastante Afro Samurai. O próprio protagonista possui semelhanças com o Afro Samurai.

Infelizmente, o jogo não é perfeito e possivelmente você irá perceber alguns objetos atravessarem outros, mas nada que comprometa o conjunto da obra.

Na parte sonora, a equipe incluiu grandes nomes do gênero eletro music como Carpenter Brut, Danger, The Toxic Avenger entre outros que dão mais vida durantes os intensos momentos de batalha.

Opinião do Autor

Furi é um excelente jogo para quem procura algo desafiador, sem parecer injusto e sem se tornar repetitivo. Possuí comandos com respostas precisas e que não apresentou nenhum bug durante a jogatina, mostrando como a desenvolvedora estava comprometida com o jogo. O jogo possui múltiplos finais e um nível de dificuldade mais desafiador ao ser finalizado, que pode aumentar o fator replay para muitos jogadores e os aficionados por desafio.

A história do jogo é um quebra cabeça, você começa com quase nenhuma peça e vai juntando novas peças a cada diálogo que temos com os chefes que enfrentamos e nosso parceiro misterioso. Ainda há um momento que poderá surpreender os jogadores sobre a origem do protagonista e uma escolha moral no final da jornada.

Talvez os únicos pontos fracos fiquem por conta de alguns objetos atravessados, algo comum em grandes games, mas o jogo ainda é muito belo e acaba por ofuscar essas pequenas falhas e a falta de interação com os belos cenários do jogo. Não há qualquer colecionável ou personagem para interagir, limitando o jogador a somente observar cada cenário.

Entenda nossas notas.

Compartilhar.

About Author

Aficionado pela cultura geek. Se o cinema é a sétima arte, os games são a oitava. Entrou no mundo dos consoles no NES e desde então vem acompanhando a geração dos games até o Xbox One. Caçador de indies, nas horas vagas tenta ser biólogo.

Powered by keepvid themefull earn money