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Análise: Killing Floor 2

Killing Floor 2 é um jogo de sobrevivência em primeira pessoa muito parecido com Left 4 Dead, desenvolvido e publicado pela Tripwire InteractiveOriginalmente foi lançado para PC através de acesso antecipado, ele faz parte dos jogos que fazem sucesso nos PCs e estão sendo levados para os consoles.

O jogo é baseado nos eventos de Killing Floor, onde um surto mortal da empresa de biotecnologia Horzine criou Zeds (criaturas semelhantes a zumbis) que se espalharam rapidamente pela Europa, paralisando a resposta da União Européia. Em Killing Floor 2, que acontece um mês após os eventos do primeiro jogo, o surto se espalhou para além da Europa, fazendo com que os governos entrassem em colapso e os sistemas de comunicação falhassem

Jogabilidade

Simples de se jogar, Killing Floor 2 mistura boas idéias dos grandes First Person Shooters do mercado, a inspiração de jogos como Call of Duty na jogabilidade é percebida logo, o jogador pega de cara o esquema dos botões. A quantidade de classes também é algo bem legal, após chegar a um level mais alto o jogador pode escolher algumas habilidades que são pertinentes a cada classe. Também existe uma grande variedade de armas, tanto armas brancas quanta armas de fogo. Dentre as armas brancas temos katanas, machados e etc…. Já em relação as armas de fogo, que são bem detalhadas e variadas, existem muitas pistolas, rifles e metralhadoras. As armas possuem customização de partes, podem ser colocados pentes estendidos, miras holográficas, entre outras coisas.

O jogador recebe dinheiro matando os inimigos, a cada final da horda, assim ele pode comprar colete, munição, novas armas e fazer upgrade nas armas existentes. A horda vai ficando mais e mais difícil a cada rodada, aumentando o número de inimigos e os tipos. No final vem o chefe da horda que é bem casca grossa, saber a hora de se esconder e atacar é a melhor estratégia, mas isso deixa as partidas únicas e bem divertidas.

Os cenários de Killing Floor 2 são bem grandes e cheio de detalhes, possuem pontos para comprar as armas, para se defender das hordas o jogador pode lacrar as portas, algo bem útil para deslocar as hordas para um ponto em que os jogadores armem uma emboscada. O jogo possui muitos recursos fazendo com que os jogadores trabalhem em equipe.

Passei horas matando os Zeds com tiro na cabeça só para comprar armas melhores, afinal o arsenal é bem vasto, dando aquela sensação de curiosidade no jogador. Afinal de contas, quem não quer ter a arma mais poderosa no grupo?

Existe também o Zedtimeque consiste em quando o jogador acerta um tiro critico na cabeça, o tempo desacelera, dando a oportunidade do jogador acertar mais inimigos em menos tempo e tirar mais dano.

Conheça seus inimigos

O jogo tem um objetivo bem simples, sobreviver, para isso o jogador precisa matar os Zeds, que são os inimigos do jogo. Eles vem em bando e se tornam muito perigosos, existem diversos tipos deles, cada um com seus pontos fortes e fracos. É com essas informações que o jogador deve montar suas estratégias, baseadas nos seus inimigos.

Conheça abaixo algumas das aberrações do jogo:

Unreal Engine é um motor gráfico que não sai de moda

O motor gráfico usado é uma versão melhorada da Unreal Engine 3, por mais que já existam alguns jogos na UE4, a engine não fica para trás e traz uma ótima qualidade gráfica, brigando de igual para igual com muitos jogos AAA do mercado, com texturas bem trabalhadas, iluminação, armas bem detalhadas, explosões,  expressões faciais, tudo foi muito bem feito no jogo. O design das fases também é algo a se elogiar, passa a sensação do apocalipse criado pelo jogo, tudo respira a calamidade que a humanidade esta passando.

Os Zeds possuem designs diferentes, alguns com características grotescas. O Gore é algo bem presente no jogo, sangue para todo o lado, vísceras… O jogo traz toda a brutalidade dos filmes B, uma inspiração bem ativa no jogo.

Jogar em coop é melhor com os amigos

O mais legal de Killing Floor é jogar em Coop, é muito bom ver o desespero de um amigo ao ser cercado pela horda, e você ser a única salvação. Claro que jogar em cooperativo nunca será tão fácil assim, pois o jogo, assim como os grandes jogos do mercado, faz um balanceamento e aumenta a quantidade de inimigos e a dificuldade conforme se aumenta a quantidade de jogadores na partida. Eu senti mais dificuldade ao jogar nesse modo do que jogar sozinho, mas não se pode negar que jogar com mais jogadores se torna mais divertido.

Killing Floor 2 pode ser jogado com até 6 jogadores ou sozinho.

Aquele som pesadão

Uma das coisas que achei bem interessante em Killing Floor 2, são as músicas que tem aquele som pesado de Heavy Metal, combina muito com a atmosfera do jogo. O som das armas também é algo brutal, explosões, balas de shotgun atravessando a carne dos Zeds.

O jogo não possui dublagem em Português mas tem legendas, algo que é crucial nos dias de hoje.

Conclusão

Killing Floor 2 entrega o que promete, bem divertido, totalmente Multiplayer, gráficos de alto padrão, jogabilidade bem fluída. Também não vi nenhuma queda de frame, mesmo quando se tem muitos inimigos na tela.

Os pontos mais fracos e que tiveram um grande peso na minha nota, foram a falta de um modo campanha, mas que é explicado com o fato do jogo ter o foco no Multiplayer. A repetição exaustiva de hordas também enjoa, por mais que o jogo possua uma grande variedade de mapas, o jogador acaba enjoando. Ainda assim, para quem curte esse tipo de jogo, é uma boa pedida, visto que nesse gênero, existem poucos no mercado de consoles.

Entenda nossas notas.

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