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Soma é o mais novo trabalho da Frictional Games, a mesma empresa responsável por Amnesia e outros jogos de terror. O jogo segue a mesma linha dos trabalhos anteriores da desenvolvedora, mas será que também a mesma qualidade? Confira tudo em nossa análise.

Terror nas profundezas

*Como Soma é um jogo focado na narrativa, tratamos de escrever esta análise sem grandes spoilers. Então pode aproveitar sem medo

Em Soma controlamos o jovem canadense Simon Jarrett. Após um acidente de carro, Simon é diagnosticado com hemorragia interna e danos cerebrais que acabaram diminuindo sua expectativa de vida. Felizmente, existe o médico Dr. Munshi que acredita ter o poder de reverter o quadro clínico do personagem. Após aceitar participar do experimento, Simon se vê em uma máquina no consultório do médico. Tudo ia bem até o final do experimento, quando ele percebe que não está no mesmo lugar.

PHATOS-II é um centro de pesquisas no fundo do oceano

O jovem acorda em uma espécie de base que parece estar abandonada. Sem nenhuma pista de que lugar é esse ou como chegaram nele, Simon terá de explorar áreas e interagir com diversos objetos para desvendar este mistério. Após alguns acontecimentos, será revelado que, de alguma forma, estamos em um centro de pesquisa chamado PATHOS-II nas profundezas do oceano. O pior de tudo é que criaturas grotescas invadiram o centro de pesquisa e serão outra dor de cabeça de Simon.

Nojeeeento

Loucura cibernética

Ao acordar em PATHOS-II, Simon descobre que adquiriu o poder de ler mensagens escondidas em equipamentos eletrônicos. O centro de pesquisa é bem avançado, quase que totalmente controlado por IA e robôs. Podemos interagir e ler memórias guardadas nestas máquinas, podendo responder perguntas como quem vivia ali? Por que PATHOS-II está abandonada? O que são as criaturas que infestaram o local? Bem no estilo Dead Space.

Robôs falantes?!?!?

Falando nas tais criaturas, elas podem se ligar a robôs e controlá-los. Então se você ver um robô com uma aparência um tanto diferente, é bom se esconder para não correr risco de morte.

Jogabilidade

Como a maioria dos Walking Simulators, os controles de Soma são bem básicos. Um botão para interagir com objetos, correr, agachar etc. O jogo é recheado de quebra-cabeças bem bolados, que se tornam ainda mais difíceis de serem resolvidos quando existe um monstro no seu encalço.

Er… tem algo no seu rosto, senhora.

Assim como em Outlast, o jogador não pode se defender de seus perseguidores, podendo apenas se esconder e despistá-los. É fácil saber quando existe um monstro na área. Conforme o jogador se aproxima, a tela começa a falhar e dificultar a nossa visão. Se por um lado isso serve como um aviso de que existe uma ameaça próxima, por outro acaba atrapalhando e muito, pois não conseguimos ver o que está em nossa frente. Imagine tentar fugir de uma ameaça em um local com corredores fechados sem enxergar nada?

Interaja com todos os objetos possíveis

Mas caso você não goste de tomar sustos em jogos e ainda esteja interessado no jogo, você pode optar por jogar Soma no modo Safe Mode. Basicamente é o mesmo jogo, só que os monstros não irão causar nenhum mal a Simon. Você poderá explorar livremente sem ter que se preocupar com as criaturas bizarras do jogo, que ficarão apenas vagando pelos cenários.

Gráficos e Sons

Soma não possui um dos gráficos mais impressionantes do Xbox One. Cumpre bem seu papel, mas poderia muito bem ter sido lançado para Xbox 360. O que é uma pena, pois o jogo possui cenários e criaturas bem diferentes do fundo do oceano, e uma melhor qualidade gráfica aumentariam a imersão do jogo.

O que diabos aconteceu aqui?

Para a parte sonora só tenho elogios. Os personagens são muito bem dublados, e é possível sentir os sentimentos de aflição, terror ou alívio em suas vozes.

O jogo chega legendado em pt-BR, então você poderá aproveitar a história tranquilamente.

Opinião

Soma é mais um daqueles Walking Simulator com uma história bem bolada. O jogo explodirá as mentes daqueles que ousarem chegar até o final da aventura. Quem sofre de claustrofobia ou, principalmente, talassofobia pode ficar um pouco incomodado durante a jogatina. Já que existem umas paradas bem bizarras no silencioso fundo do oceano.

Apesar dos gráficos deixarem um pouco a desejar, o jogo é uma ótima pedida para os fãs do gênero.

Entenda nossas notas

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About Author

Aficionado pela cultura geek. Se o cinema é a sétima arte, os games são a oitava. Entrou no mundo dos consoles no NES e desde então vem acompanhando a geração dos games até o Xbox One. Caçador de indies, nas horas vagas tenta ser biólogo.

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