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Warhammer: Vermintide 2 é um jogo de ação em primeira pessoa com foco total na jogabilidade cooperativa, com estilo que lembra bastante Left 4 Dead, e também leva os jogadores a testarem suas habilidades ao máximo, com missões bem desafiadoras.

O novo jogo da Fatshark é uma continuação direta de Warhammer: The End Times – Vermintide, e mostra que a raça de ratos mutantes e gigantescos Skaven, ainda está tentando transformar o reino dos humanos em sua nova terra natal, mas agora ainda possuem o reforço do exército do Caos, um inimigo totalmente novo.

Warhammer: Vermintide 2 traz mecânicas renovadas e ambientes belíssimos para sua continuação. Será que agora ele conquista o grande público? Vamos descobrir nessa análise.

História

Como dizemos no início, Warhammer: Vermintide 2 se trata de uma continuação direta da história de Warhammer: The End Times – Vermintide que foi a introdução da série. Mas fique tranquilo, que o fato de não ter jogado o primeiro não irá te atrapalhar em nada nesse segundo, pois apesar de existir uma narrativa, ela serve apenas como pano de fundo, pois o grande foco está no gameplay.

A história está centrada ao redor da cidade fortaleza de Helmgart, na fronteira entre o Império e Bretonnia, está última foi palco do primeiro jogo. E agora, mais um vez, o mundo está sendo invadido por forças malignas, que pretende destruir todas as coisas vivas. Dessa forma, os cinco grandes guerreiros de Vermintide deverão unir suas forças contra os já conhecidos ratos monstruosos da horda Skaven, e também contra o novo Exército do Caos, que uniram suas forças para destruir de vez os humanos e os aliados do Império.

A narrativa de Warhammer: Vermintide 2 é desenvolvida no decorrer de 4 atos, num total de 13 capítulos, onde ao final de cada um existe uma batalha épica contra um boss. O mais interessante é que cada capítulo possui não apenas uma história própria, mas também um ambiente totalmente diferente e novo, o que não apenas deixa a progressão interessante, como também diverte o grupo com as descobertas.

O universo de Warhammer é bem amplo e complexo, mas Vermintide ainda possui uma história bem simplificada, que claramente serve apenas de pano de fundo para as partidas cooperativas, mas ainda assim ela possui um ritmo muito bom e diálogos entre os personagens que são realmente deliciosos de acompanhar.

Jogabilidade

O grande foco de Warhammer: Vermintide 2 está na sua jogabilidade e na sua ação cooperativa. Cada personagem possui duas opções de armas, uma corpo-a-corpo e uma de longo alcance, que precisa de munição, e que, portanto, deve ser usada estrategicamente. O combate é bem solto e fácil de aprender, o que aumenta ainda mais a dinâmica das partidas, pois é simples aprender a dominar o armamento de cada personagem. O jogo ainda possui bombas, poções que aumentam atributos, além de habilidades passivas e ativas que são específicas de cada classe.

Nós podemos escolher a classe que queremos no início de cada partida, pois o jogo não te prende a uma escolha, você é livre para testar as diversas opções de personagens e até mesmo escolher aquele que se adapta melhor ao seu time, e assim ajudar mais nas missões.

Warhammer: Vermintide 2 oferece cinco heróis com características de gameplay bem diferentes, onde cada um deles está inserido em uma classe, e cada uma também possuem três subclasses que são desbloqueadas conforme chegamos em determinados levels. Essas subclasses podem ser mudadas a qualquer momento na sua base de operações. Cada uma delas também possuem talentos, que devem ser escolhidos com cautela, pois não podem ser modificados depois. Eles também ficam disponíveis para escolha ao alcançar determinados levels com o personagem.

E temos o retorno de velhos conhecidos nessa nova jornada como a maga Sienna, o mercenário Kruber, o anão Bardin, a elfa Kerillian e o caçador de bruxas Victor.

As cinco classes disponíveis:

  • Witch Hunter – Usa armas como espadas e pistolas.
  • Waywatcher – Combate com duas armas brancas e arco e flecha
  • Dwarf Ranger – Um anão tradicional com uma besta, machado e escudo.
  • Bright Wizard – Maga com um cajado que desfere uma poderosa magia de fogo e também espadas.
  • Empire Soldier – Guerreiro que usa espada de duas mãos ou espada, escudo e um rifle.

Como dito acima nós temos acesso a uma grande base de operações, que também aumentou muito em relação ao primeiro jogo, e agora se trata de um castelo. Neste lugar nós podemos usar a forja para desmontar, criar e aprimorar itens, personalizar o personagem, abrir baús, votar em missões para o grupo e inicia-las.

A cooperação é crucial no jogo, pois além da equipe precisar ficar junta para não cair em armadilhas e também conseguir destruir as hordas massivas que surgem, também precisam se unir para achar tomos e grimórios que estão muito bem escondidos nos mapas, e que aumentam a qualidade do baú ao final de uma missão vitoriosa. A exploração é essencial, e só pode ocorrer com um bom trabalho de equipe. Esses colecionáveis não mudam de lugar, então memorizar sua localização também é uma boa tática. Vale lembrar que ao segurar os tomos você não poderá ficar com uma poção de cura reserva, o que aumenta a dificuldade dos combates, e os grimórios diminuem sua barra de vida, mas também te trarão uma recompensa mais valiosa no final.

Os inimigos são bem desafiadores sejam em hordas massivas ou em pequeno número com os elites, que possuem ataques e armamentos especiais, além de alguns sorrateiros que te esfaqueiam nas sombras ou te carregam para lugares distantes e te empalam. Ou podem vir todos de uma vez só. Por isso é essencial andar junto.

Algo ruim em Warhammer: Vermintide 2 é que os servidores não são dedicados novamente, o que é uma grande decepção por se tratar de um jogo focado no online. Eles utilizam servidores baseados no sistema peer to peer (P2P), onde um dos jogadores é o host da sessão. Infelizmente, nesse estilo de servidor a qualidade da partida depende da internet do host, o que pode ser problemático. Outro problema são os disconects, pois se o host sair a sala cai toda, algo bem irritante quando acontece no final de uma partida, por exemplo. Não presenciei muitos acontecimentos desse tipo, mas eles podem ocorrer nesse sistema de servidor.

Caso não tenha amigos para o seu grupo, o jogo preenche as vagas com bots, que são bem úteis no geral. Outros jogadores também podem entrar no decorrer da sua sessão, mas fique atento, pois durante esse tempo de troca você perderá o bot, para a entrada do jogador.

Caso não deseje jogar online, o jogo oferece a opção offline, onde você pode acessar todo o conteúdo e realizar as missões na companhia dos bots. O progresso de personagem do modo online pode ser levado para o offline, mas tudo o que você conseguir no modo offline ficará restrito a aquele modo, para não desbalancear as partidas online.

Warhammer: Vermintide 2 possui integração com o Mixer, e caso você resolva transmitir o seu jogo na plataforma de streaming, os espectadores poderão ajudar o jogador com poções, mas também deixar tudo mais difícil com mais inimigos e acontecimentos especiais. Uma proposta bem divertida para quem curte transmitir as jogatinas.

Gráficos e Som

Os visuais de Warhammer: Vermintide 2 estão muito impressionantes, não apenas com a grande melhoria dos detalhes dos ambientes, mas também com a grande variedade de cenários, onde cada um mostra a sua personalidade e traz características que enriquecem o gameplay. Os efeitos de iluminação e sombras também estão impressionantes, aumentado a atmosfera opressiva, e ao mesmo tempo nos surpreendendo com a beleza dos novos cenários. Os personagens e as armas também são muito bem detalhados, o que mostra que o estúdio Fatshark tentou ao máximo mostrar qualidade em todos os aspectos.

O desempenho do jogo é bom, com poucos bugs e travamentos. Eles ocorrem poucas vezes, mas não atrapalham o gameplay. Os loadings são demasiadamente demorados, mesmo no Xbox One X, e acabam quebrando um pouco o ritmo do gameplay.

A trilha sonora, assim como tudo no jogo, também mostrou uma grande melhoria em relação ao seu antecessor. Warhammer: Vermintide 2 apresenta boas canções, que são inseridas no momento certo e aumentam de maneira épica os combates. Os ruídos de cenários e dos inimigos também estão impressionantes, aumentando ainda mais a sensação de opressão do universo de Warhammer.

A dublagem está excelente, e as vozes combinam perfeitamente com os personagens e suas personalidades. Destaque especial para Alix Wilton Regan, que já é conhecida por seu excelente trabalho em jogos recentes como Assassin’s Creed Origins (Aya) e Dragon Age Inquisition (Inquisidora), e que traz ainda mais peso e diversão para a narrativa do jogo.

O jogo está com legendas e menus em português, o que demonstra a preocupação da Fatshark com o público do Brasil.

Opinião

Warhammer: Vermintide 2 trouxe enormes melhorias em relação ao seu antecessor, com mecânicas refinadas, combate mais focado na ação e a adição de cenários belíssimos. Um conjunto que enriquece muito a experiência. O jogo segue apresentando uma boa e divertida experiência de multiplayer cooperativo para os jogadores, com muita emoção para fugir das gigantescas hordas de Skaven e do Exército do Caos, sempre com a adição de monstrões para colocar ainda mais as habilidades em prova.

O estúdio Fatshark acertou em cheio ao manter todo o universo existente, mas inová-lo com mais diversidade e profundidade na jogabilidade, o que faz de Warhammer: Vermintide 2 uma experiência viciante e mostra como uma sequência deve ser. Uma excelente opção para juntar os amigos e garantir boas horas de diversão e ação.

Vale lembrar que o jogo também está disponível para os assinantes do Xbox Game Pass.

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About Author

Administradora de Empresas, mas apaixonada pelo mundo dos games e pelo Xbox!Fã da incrível e complexa franquia Halo e de seu icônico líder, o Master Chief. Também apaixonada por Dragon Age e seu universo magnífico. Ahhh e quem disse que Dark Souls não é divertido? :DSempre ligada nas notícias e novidades do lado verde da força!

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