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The Council chega a metade de seu trajeto com o episódio 3, Ripples. O conto do estúdio Big Bad Wolf começou prometendo bastante em seu primeiro episódio, mas que teve uma queda brusca de qualidade no episódio seguinte. Será que a jornada de Louis de Richet ainda é digna de ser finalizada?

Em busca de redenção

Assim como no episódio Hide and Seek, Ripples inicia exatamente onde o jogo parou. Um novo mistério envolvendo a mãe de Louis havia se formado. Após uma investigação minuciosa, Louis podia sentir que estava cada vez mais próximo do paradeiro de sua mãe. Mas isso podia ficar para depois, pois Louis ainda precisava lidar com Lord Mortimer e seus convidados. Diferentemente do que ocorreu no segundo episódio, em que um ritmo lento e tedioso tomou conta do jogo, este episódio começou a todo vapor.

Nunca viram um cadáver antes?

Começando pela situação em que Louis se encontrava. Ele precisava representar sua mãe em uma audiência, entre as pessoas mais influentes do mundo, para decidir o destino de nações. Os diálogos voltaram a ter um grande peso. Você podia sentir que uma vida poderia ser poupada ou não, dependendo de suas escolhas.

O mundo na mão dos poderosos

Falando em escolhas, agora é possível ver como suas decisões nos episódios passados influenciaram o relacionamento de Louis com os demais personagens. Por exemplo, acabei não conversando com um personagem, devido a falta de empatia que senti pelo mesmo. Caso tivesse me dado ao trabalho de ir atrás do mesmo, poderia desbloquear conversas e presenciar novos desfechos. É algo realmente intrigante o que a Big Bad Wolf conseguiu fazer.

Gameplay

Com o terceiro episódio, consegui evoluir muitas habilidades de Louis e percebi como o sistema que lembra um RPG foi bem implementado. Dessa vez, conseguir arrancar várias informações de personagens graças as habilidades que evolui. Dificilmente presenciei um diálogo com resistência de um npc.

Escolhas mais difíceis terão de ser tomadas

O mesmo vale para os quebra-cabeças. Continuam bem elaborados e ainda farão o jogador perder um bom tempo raciocinando. Claro, uma resposta errada não impedirá a aventura do jogador ou levará a uma tela de game over. Porém, Louis sofrerá consequências bem…dolorosas.

Gráficos e Sons

Talvez os únicos pontos que não sofreram nenhuma correção ou melhoria, pelo contrário, continuam decepcionando. Os bugs que presenciei no episódio dois não apareceram, mas as quedas de desempenho continuam consistentes. Difícil engolir que você está em um Xbox One X e ainda assim o jogo sofrer para rodar em 30 fps.

Alguém acende a luz!

Para fechar o pacote, o episódio apresentou vários momentos com falta de sincronia labial. Enquanto um diálogo importante ocorria, a boca do personagem nem se movia. Lamentável.

Opinião

Parece que The Council voltou a entrar nos eixos com seu terceiro episódio. Nele, o jogador presenciará fim de mistérios, reviravoltas e um rumo totalmente novo ao que se esperava.

Infelizmente os problemas de desempenho parecem não incomodar a Big Bad Wolf, que pouco fez para polir o jogo e tornar a experiência mais agradável.

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About Author

Aficionado pela cultura geek. Se o cinema é a sétima arte, os games são a oitava. Entrou no mundo dos consoles no NES e desde então vem acompanhando a geração dos games até o Xbox One. Caçador de indies, nas horas vagas tenta ser biólogo.

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