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Um novo ano se passa, e um novo Fifinha é lançado para alegria dos fãs de futebol. FIFA 19 chega aos consoles com mudanças drásticas, se comparado a edição anterior. Será que a EA conseguiu melhorar a fórmula de sucesso ou acabou fazendo uma lambança?

Em time que está ganhando se mexe sim

Em geral, quando se pensa em um jogo eletrônico de Futebol, a franquia FIFA é a primeira que vem a cabeça do público. Ao longo dos anos a EA veio aprimorando sua franquia, melhorando a jogabilidade, os gráficos, adquirindo diretos de imagens etc. São quase 10 anos em que FIFA simplesmente virou sinônimo de futebol virtual. Então, fica a pergunta “Existe a necessidade de mexer em time que está ganhando?” Para EA, sim!

Trio ternura

Quem é fã de longa data de FIFA, sabe que a EA lança uma edição com diversas novidades em um ano, enquanto no ano seguinte ela lança uma versão polida da edição anterior. Foi assim com FIFA 17, que trouxe o motor gráfico Frostbite para a franquia e uma jogabilidade mais ágil, enquanto a edição 18 corrigiu diversos bugs e deu uma cadenciada na jogabilidade. Seguindo a regra, a EA trouxe novas funcionalidades em FIFA 19: a finalização precisa e as táticas dinâmicas. São ferramentas que dão mais opções aos jogadores e que vão acabar desequilibrando partidas parelhas.

The Champions

Sim, você leu esse título com a aquela música da Champions.

Finalmente aconteceu. Depois de tantos anos de espera, a Liga dos Campões e a Europa League chegaram na franquia FIFA. Até então os direitos de imagens estavam sob tutela da Konami e seu Pro Evolution Soccer, que acabou não renovando o contrato com a UEFA.

Que comece o espetáculo

A EA fez questão de encher de pompas o maior torneio continental do planeta. Apresentações grandiosas, entrada de times ao campo com câmeras exclusivas, jogadores treinando na partida. São vários recursos que criam uma ótima ambientação do torneio, fazendo com que o jogador sinta que está mesmo presenciando uma partida da Liga dos Campões. O torneio é de tamanha relevância que está presente até nos modos A Jornada e Ultimate Team.

Uma jornada, três destinos

A história do jogador inglês fictício, Alex Hunter, continua firme e forte. Chegando em seu terceiro capítulo, que consagrada a história de Alex. Mas não só isso, a EA resolveu aprofundar em personagens que até então foram apenas coadjuvantes: Danny Williams e Kim Hunter.

Novos destinos nas mãos do jogador

Em FIFA 19, os jogadores também controlarão o destino dos melhores amigos de Alex. Enquanto ele está no topo do mundo, Danny briga para se consagrar na Premier League, e Kim, meia irmã de Alex, luta por uma posição na seleção americana de futebol.

Será que eles terão o mesmo sucesso que Alex?

Jogabilidade

Eis que temos o ponto mais polêmico a cada nova edição de um FIFA: a jogabilidade. Para uns, FIFA 18 estava perfeito, enquanto outros acreditam que mudanças são necessárias. Em FIFA 19 a EA parece ter ouvido a torcida que pedia por uma jogabilidade mais divertida (eu, inclusive) e trouxe uma experiência bem mais amigável.

Aquele xadrez para quebrar a cabeça

Toques rápidos, maior facilidade para driblar ou realizar firulas são algumas das mudanças que podem ser percebidas de cara. Fazia tempo que não sentia uma facilidade em sair cortando jogadores adversários ou fugindo de marcadores. Digo isso sem precisar realizar aqueles dribles mirabolantes que exigem o apertar de infinitos botões. Os jogadores com mais habilidade acabam realizando jogadas mirabolantes quase que automaticamente. Isso ajuda muito aquele jogador que não é tão dedicado em decorar vários comandos e quer apenas se divertir (eu!). Infelizmente, mudanças podem trazer alguns imprevistos.

A Finalização Precisa, por exemplo, já sofreu alguns ajustes durante o período que joguei. A principio, quando um jogador realizava uma Finalização Precisa, havia a possibilidade deste jogador chutar com o pé invertido (EITA!), o que ocasionava em chute torto e muito fraco. Ou então o jogador que realiza uma Finalização no tempo certo, a sensação que ficava não era de que a bola estava inalcançável, mas que na verdade era o goleiro que pulava atrasado.

Futebol de 1900 e bolinhas…

Lembram quando falei que ficou muito mais fácil driblar? Realmente, está mais fácil, porém a marcação dos defensores parece ter sido “afrouxada”. Diversas vezes sofri gols por que um defensor demorava demais pra dar o bote ou, simplesmente não o fazia.

A parte boa disso tudo é que a EA parece ter criado o costume de ouvir a comunidade, e tem buscado sempre lançar novos patchs com correções.

Gráficos e Som

Talvez a parte que menos tem evoluído no passar dos anos em FIFA é a parte gráfica. A EA entrou em uma zona de conforto em que você praticamente não vê uma diferença visual de uma edição para outra. É um pouco mais de brilho ali, um sombreamento aqui, etc. O que não significa que seja algo ruim. Apesar do modelo dos jogadores serem praticamente idênticos a edição do ano passado, suas feições estão cada vez mais reais.

Aquecimento para mais uma partida da Liga dos Campeões

Agora uma área que sofreu uma grande repaginada foi a parte sonora. Tiago Leifert e Caio Ribeiro estão mais a vontade do que nunca e com inúmeras novas falas. Acho que tiraram todas as piadinhas das edições anteriores e resolveram trazer mais curiosidades futebolísticas. Os dois narram o jogo de forma mais sucinta e trazem informações relevantes sobre os clubes em campo. A adição das Ligas Europeias também influenciou nesse acréscimo de falas dos narradores, tanto que tem coisas que você irá ouvir somente se estiver disputando a Liga dos Campeões.

Opinião

FIFA 19 mostra que a EA está atenta aos gostos da sua comunidade. Ela não teve medo de arriscar e trazer mudanças significativas, buscando aproximar o público que procura uma experiência mais simplificada, sem se esquecer do público hardcore. A adição Liga dos Campões é mais um gol que mostra o porque FIFA é considerada a melhor franquia de futebol da atualidade.

Infelizmente, FIFA 19 está com cara de um produto inacabado, apresentando inúmeros bugs neste início de vida. Mas não se aflita, a EA está atenta e tem sempre buscado trazer patchs com melhorias e correções.

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About Author

Aficionado pela cultura geek. Se o cinema é a sétima arte, os games são a oitava. Entrou no mundo dos consoles no NES e desde então vem acompanhando a geração dos games até o Xbox One. Caçador de indies, nas horas vagas tenta ser biólogo.

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