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Projeto de lei contra jogos violentos avança no Congresso

Essa semana postamos sobre um novo projeto de lei, do deputado Júnior Bozzella do PSL/SP, que pretende criminalizar os jogos violentos no Brasil. O político usou a tragédia ocorrida em Suzano para poder colocar toda a culpa nos jogos eletrônicos e tentar fazer a PL 1577/2019 ganhar força. A proposta foi amplamente repudiada pelo povo brasileiro e conseguiu 99% de reprovação popular, o que mostra que os cidadãos entendem que os problemas do nosso país não estão ligados a problemas com videogames, mas também ao tipo de ambiente familiar, condições psicológicas e até mesmo suas condições de educação, todos sendo problemas graves no nosso país, mas que, conforme disse na postagem anterior, não se vê tanto empenho para melhorias.

O projeto de lei foi agora inserido em outra proposta mais antiga que tramitava no congresso, e que “Tipifica o crime de difusão de violência“. A PL-6042/2009 do deputado Carlos Bezerra, do PMDB/MT, foi enviada em 2009 e agora ganha novo fôlego com essa nova proposta. Por outro lado, a tal novo projeto de lei também ganha mais importância e consegue avançar um pouco no Congresso.

Vale lembrar que, assim como na PL 1577/2019, você também pode acessar a PL-6042/2009 para dar a sua opinião sobre os projetos, então não deixe de opinar.

Dificilmente essas propostas conseguirão ir muito além no Congresso e assim virarem realidade, pois não existe só essa questão psicológica e social que os deputados querem trazer como verdade absoluta, mas também existe todo um mercado e uma indústria que movimenta muitos recursos, empregos e impostos para o governo e que certamente não é uma variável que seria ignorada. Além disso, é um tanto quanto revoltante ver esse tipo de projeto, criado com base na falta de informação, ganhando atenção, pois existem diversos trabalhos e pesquisas científicas que comprovam que o comportamento violento não é justificado pelo uso de jogos eletrônicos.

E vocês, o que estão achando desse assunto estar ganhando tanta atenção do Congresso? Acham que algo mais radical pode acontecer no futuro?

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