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Análise – Doom Eternal: The Ancient Gods – Parte Dois

A franquia DOOM é um dos maiores shooters em primeira pessoa da história, com vários jogos que cruzaram gerações. Nos últimos anos, tivemos uma volta as suas raízes com DOOM e sua continuação Doom Eternal,  colocando a série no seu lugar de direito.

Essa mistura de clássico com uma pegada mais moderna, aproximou um bom número de jogadores para o seu universo, com um shooter mais frenético como nos primeiros jogos, mas com a adição de uma grande mitologia que cresceu nos últimos anos.

Doom Eternal é o ápice da franquia, com uma história madura e cheia de referências. Conseguimos ver o crescimento real das ambições da Id Software que elevou o seu patamar, se consolidando como uma das principais aquisições do Xbox durante a compra da Zenimax. Além disso, o poder da engine ID Tech será uma das grandes tendência para o desenvolvimento de novos jogos para a Xbox Game Studios, afinal a ferramenta mostrou seu enorme potencial durante essa nova fase de DOOM.

Falando em qualidade, em Doom Eternal fomos conquistados com a continuação de sua história, e com a DLC Doom Eternal: The Ancient Gods – Parte Um. O conteúdo adicional conseguiu trazer algo atrativo em termos de história e jogabilidade. O DLC não ficou preso em apresentar somente um pouco mais de enredo, mas também trouxe várias novidades, desde inimigos, locais e até mesmo armas e habilidades.

A trama vai mais fundo no arco do Slayer, trazendo a tona algumas verdades que o jogador precisava saber,  preparando o terreno para o conflito central entre Slayer e o Senhor da Escuridão, que é a raiz de todo o mal.  Esse embate é o principal atrativo de Doom Eternal: The Ancient Gods – Parte Dois.

Será que a segunda parte do DLC consegue fechar a história de forma coesa e sem deixar pontas soltas, ou é mais do mesmo? Descubra em nossa análise a seguir.

UM CONFLITO ETERNO

A trama central de Doom Eternal: The Ancient Gods – Parte Dois é o conflito entre Slayer e o Senhor da Escuridão, que foi invocado no clímax da primeira parte. Agora, o jogador deverá buscar o caminho para a luta final.

O DLC se trata disso, a preparação para lutar contra seu adversário final, que é um inimigo bem importante para a origem de Slayer, e dessa forma a motivação para o jogador já é inserida desde o começo do jogo. Diferentemente da primeira parte, que é a busca de informações, onde precisamos passar por variais localidades desconhecidas, aqui temos uma a volta para alguns lugares já conhecidos, e a revelação de alguns outros.

A história se desenvolve bem com uma quantidade boa de horas, mas nada que se estenda bastante, o que foi algo que eu gostei, pois todas as pontas narrativas foram bem explicadas, e nada ficou em aberto. A Id Software não precisou enrolar o jogador para poder conquistá-lo, ela foi sucinta e coerente em fechar a trama.

O Senhor da Escuridão possui muito poder de fogo.

O Senhor da Escuridão é um inimigo bem construído, com uma histórica rica e cheia de reviravoltas, juntando com alguns elementos do começo dessa nova mitologia. O jogador terá revelações até os minutos finais do jogo. O vilão é um inimigo implacável, trazendo um bom desafio, mas nada que seja impossível.

Os minutos iniciais da chegada ao covil do inimigo são incríveis, com um grande exército se digladiando, mostrando que a batalha celestial é algo grandioso, com momentos semelhantes a Vingadores Ultimato.

NOVIDADES SEMPRE BEM VINDAS

Um dos maiores feitos da Id Software foi transformar a franquia DOOM em algo novo, mas mantendo o seu alicerce intacto. Mesmo tendo uma história bem mais desenvolvida, nos sentimos em casa com armas e inimigos icônicos, que se misturam bem com as novidades.

Falando em novidades, temos algumas bem interessantes, que começam com o Martelo Sentinela que se tornou uma das minhas habilidades preferidas. Como na maioria delas, é recarregada com o tempo ou através de power-ups. Essa arma poderosa serve para tontear alguns inimigos, além, é claro, de unir combos em meio a troca de armas.

A guerra contra o mal toma novas proporções.

Os inimigos continuam mortais, com alguns bem trabalhosos. Pegue por exemplo o diabrete pétreo, que não é um inimigo forte, mas que incomoda, pois é resistente a vários tipos armas, tendo algumas armas como o seu ponto fraco.

Outro inimigo que incomoda é o Barão Blindado, ele força o jogador a buscar o momento certo de acertar o seu ponto fraco, enquanto avança com uma armadura bem resistente. Temos também o Predador Amaldiçoado, que solta um veneno no jogador, e que só pode ser morto pelo soco carregado de Slayer. Por último, destaco o Berrador, que aumenta a velocidade e dano dos inimigos, e com o qual tive a experiência mais difícil desse DLC, ele melhora inclusive o Saqueador (Marauder) que já era o inimigo mais mortal de Doom Eternal.

Por último temos a evolução do gancho, que pode balançar em curvas, dando mais elasticidade na hora de fazer as escaladas.

SOM E GRÁFICOS

O som continua perfeito, com aquela trilha sonora de respeito. Ela também faz uma mixagem com algumas músicas já presentes no jogo base. A dublagem está perfeita, sem muito exagero, se mantendo ao contexto do jogo. Os textos continuam bem traduzidos, dando mais embasamento para o jogador, caso ele queira entender um pouco mais da mitologia.

Alguns cenários são belíssimos.

Os gráficos continuam muito bonitos, mesmo jogando em um console da geração passada. Além disso, a performance é de espantar, e mesmo com diversos efeitos na tela, eles não comprometem a qualidade do jogo. Os bugs são imperceptíveis, mostrando a força da engine da id Tech.

OPINIÃO

Doom Eternal: The Ancient Gods – Parte Dois fecha a nova fase da franquia com chave de ouro, mantendo a qualidade da história do começo ao fim. A trama amarra todas as pontas soltas e revela mais da historia do Slayer e do Senhor da Escuridão que se mostrou um adversário bem forte.

As novidades do DLC foram bem vindas, como o Martelo da Sentinela que adiciona mais opções para o jogador, entre combinações para fazer combos, ou até mesmo para facilitar na luta contra os inimigos. Falando em inimigos, a inclusão de alguns novos deram mais trabalho, e eles nos fazem repensar algumas estratégias.

Compre sem medo, pois esses conteúdos funcionam como uma extensão da história, e valem cada centavo investido. Além de trazer as novidades que citei acima, fico muito feliz e esperançoso com o futuro da Id Software no Xbox.

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*Certifique que este é o preço praticado antes de efetuar a compra. Os valores podem variar.

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