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Análise – Watch Dogs Legion: Bloodline

Tive uma grata experiência com Watch Dogs: Legion, apesar de alguns pequenos problemas. O jogo trouxe uma história interessante, com novas mecânicas que aumentaram ainda mais as possibilidades na hora de concluir suas missões. Nove meses após o lançamento do jogo original, e após muitos atrasos, Legion recebe sua primeira grande expansão, Bloodline, que acrescenta uma história original ao jogo.

Para atrair os jogadores, a Ubisoft foi experta o bastante para trazer uma figura bastante requisitada pelos fãs da franquia, Aiden Pearce. Mas ele não está sozinho. Venha conferir o que achamos de Bloodline.

Dois hackers da pesada

A história de Bloodline ocorre momentos antes da história principal de Legion. Ela inicia com Aiden Pearce, uma lenda entre os hackers do universo de Watch Dogs, recebendo um trabalho envolvendo o roubo de um dispositivo de uma gigante da tecnologia situada em Londres. Apesar do alto pagamento, Aiden se interessa mais pelo trabalho devido ao fato de Londres ser a cidade onde vive seu sobrinho, Jackson. Eles possuem alguns problemas de relacionamento, e essa pode ser a oportunidade perfeita de receber uma boa grana e ainda resolver alguns problemas familiares. O que Aiden não contava era que um outro hacker também está interessado no mesmo dispositivo, o excêntrico Wrench, um membro da DedSec.

A receita para o desastre está completa. Aiden terá que se desdobrar para impedir que Wrench não atrapalhe seus planos, enquanto tenta fazer as pazes com sua família. Sem falar de uma poderosa corporação de robótica militar que fará de tudo para recuperar sua tecnologia roubada.ão é lá o roteiro mais original, mas os embates entre Aiden e Wrench podem render algumas boas risadas.

Uma volta as origens

Para Bloodline, a Ubisoft resolveu apostar em uma forma mais tradicional de desenvolver sua história. Nada de uma infinidade de personagens com a mais sortida variedade de habilidades. Controlamos o destemido Aiden Pearce. Mestre hacker, focado e sem brincadeirinhas. Ele não hesita em tirar a vida de alguém que esteja no seu caminho. Por outro lado, Wrench, que eventualmente o jogador também controlará, já é aquele cara mais espalhafatoso. Imprevisível. Piadista. É como se fosse um Ying e Yang.

 

Esqueça as diversas estratégias que você poderia montar com base na sua equipe do jogo base. Aqui Aiden é aquele cara que usa e abusa de habilidades furtivas, seja colocando as mãos na massa ou usando seu super drone aranha voador. Wrench possui um gigantesco drone de carga de “estimação” e uma enorme marreta de ferro para sair causando caos por onde passa.

Você terá de se adaptar as habilidades deles, podendo, no máximo, conseguir algumas melhorias ou aumentar seu arsenal de equipamentos ao realizar missões secundárias. Somando missões de história com as secundárias, a campanha deve ter por volta de umas 8 a 10 horas de duração. Nada mal. Você ainda é brindado com algumas referências do jogo base, e alguns acontecimentos que ocorrerão futuramente.

Opinião

A expansão Bloodline acabou se tornando uma grata surpresa. A trama, um tanto clichê em uma primeira vista, serviu de pano fundo para trazer de volta dois personagens icônicos da franquia. O DLC é uma ótima pedida para aqueles que estavam curiosos para descobrir o paradeiro de Aiden e Wrench e como eles amadureceram desde seus respectivos jogos. De quebra, temos uma divertida história com uma improvável dupla forçada a trabalhar em equipe.

Apesar de Aiden e Wrench possuírem habilidades únicas, acabam não trazendo grandes inovações em comparação com a legião de personagens do jogo base. O vilão do jogo, apesar de seus planos malévolos, também não é lá muito marcante. Parece que a Ubisoft desta vez resolveu focar no progresso de seus protagonistas, e o resultado é bem interessante.

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