Se você achava que o Xbox Game Pass já estava no seu auge, prepare-se para mais uma rodada de surpresas. Segundo Chris Charla, chefe do programa ID@Xbox, os parceiros que já lançaram jogos no serviço estão voltando com sede de mais. E não é só papo de marketing: são mais de 150 acordos assinados com estúdios que querem repetir a dose.
Isso mesmo. O Game Pass virou aquele buffet livre que ninguém quer sair. Você entra com um prato tímido, experimenta um jogo indie aqui, um AAA acolá, e quando vê, está comendo com os dedos e pedindo sobremesa.
A fila de parceiros só cresce
Em entrevista à Eurogamer, Charla revelou que mais de 50 estúdios assinaram seu primeiro contrato com o Game Pass só em 2024. Agora, com 150 acordos firmados, a Microsoft fez seu maior investimento no serviço até hoje. E não é só quantidade: a promessa é de um catálogo mais diverso e empolgante.
Segundo ele, “a maioria dos parceiros que já tiveram um jogo no Game Pass quer trazer seus futuros títulos para o serviço”. Traduzindo: quem prova, aprova. E quem aprova, volta com mais jogos debaixo do braço.
Mas nem tudo são conquistas e conquistas
Claro que nem todo mundo está aplaudindo de pé. O ex-chefão da PlayStation, Shawn Layden, soltou a bomba dizendo que o Game Pass transforma desenvolvedores em “escravos assalariados”. Segundo ele, o modelo não cria valor e não inspira os criadores. É como se os estúdios estivessem apenas cumprindo expediente, sem paixão.
Raphaël Colantonio, fundador da Arkane Studios, foi ainda mais direto: chamou o modelo de “insustentável” e “danoso para a indústria”. Já Michael Douse, da Larian Studios, reconheceu que o serviço ajuda jogos menores e arriscados, mas prefere o modelo da Sony, que adiciona os títulos após a fase de vendas.
A crítica é dura, mas não parece abalar o entusiasmo dos parceiros. Afinal, se há 150 estúdios querendo repetir a experiência, talvez o buffet esteja mais saboroso do que parece.
O efeito bola de neve
Um exemplo curioso é o caso de Football Manager. O chefão da franquia, Miles Jacobson, contou que os números de jogadores dispararam desde que o jogo entrou em plataformas de assinatura. Eles até criaram um modelo de negócios inteiro baseado nisso.
Jacobson explicou que foi uma jornada de cinco anos, cheia de testes e aprendizados, até que a estratégia final fosse implementada. Ou seja, não foi uma aposta impulsiva — foi um plano bem pensado que deu certo.
O caso de sucesso: Football Manager
Um exemplo que contraria os críticos é o de Miles Jacobson, chefão da franquia Football Manager. Ele contou que os números de jogadores explodiram após a entrada nos serviços de assinatura. E mais: o estúdio construiu um modelo de negócios inteiro em torno disso.
Jacobson explicou que foi uma jornada de cinco anos, cheia de testes e aprendizados, até que a estratégia final fosse implementada. Ou seja, não foi uma aposta impulsiva — foi um plano bem pensado que deu certo.
Diversidade como prioridade
Durante a Gamescom, a variedade de jogos apresentados foi um reflexo claro da estratégia da Microsoft. Segundo Charla, “é um reconhecimento da necessidade crucial de diversidade no nosso portfólio”.
Isso significa que o Game Pass não será apenas o lar dos grandes blockbusters. Jogos experimentais, indies ousados e experiências narrativas únicas também terão espaço. E isso é música para os ouvidos de quem gosta de descobrir pérolas escondidas.
Conclusão: o buffet está servido
Com o maior investimento já feito, uma fila de estúdios querendo voltar e uma estratégia clara de diversidade, o Xbox Game Pass está mais forte do que nunca. Mesmo com as críticas, os números e os depoimentos mostram que o serviço está longe de ser uma moda passageira.
Se você ainda não assinou, talvez seja hora de parar de fingir que vai jogar aquele disco antigo e mergulhar de vez no mundo dos jogos sob demanda. Só não vale comer com os olhos e deixar tudo no backlog. Ou vale, vai saber. Gamer que é gamer vive de promessas e atualizações pendentes.
Fontes: Eurogamer / Insider Gaming