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Análise – The Devil Is In The Details

Os jogos de terror cresceram tanto no gosto dos jogadores, que não se concentram mais somente no Survival Horror, abrindo espaço para novas formas de assustar. Recentemente, tiver a oportunidade de conhecer um jogo bem peculiar, chamado de The Devil Is in The Details, que é um jogo de terror, no qual o jogador está preso em uma casa infernal.

Será que valeu a pena jogar? Ou era melhor não pecar e ir diretamente para o céu? Descubra em nossa análise a seguir.

O jogo do Diabo

Nossa aventura sinistra começa com uma figura, que nos conta que fomos parar em uma espécie de casa infernal, mas para sairmos de lá, temos que jogar o famigerado jogo do diabo. Começamos então uma saga de memorizar objetos, que vão nos confundir a todo instante. Assim que memorizamos tudo, indicaremos quais são os objetos que não fazem parte daquela sequência, através de relíquias.

Nos primeiros rounds a coisa não é tão difícil, mas depois que coisas sinistras começam a aparecer, cada momento fica ainda mais tenso e errar pode fazer parte do processo. Para piorar a nossa vida, como estamos falando do jogo do cramunhão, a figura sinistra às vezes pode ter dar dicas erradas, que vão te condenar ou mesmo te salvar.

Além disso, existem armadilhas e tempo para atrapalhar a nossa vida. À medida que avançamos no jogo, mais cômodos são desbloqueados da casa infernal. As aparições ficam ainda mais terríveis, perseguindo o jogador pelos cômodos, nos fazendo errar com mais frequência, pois temos que lidar com a memorização de objetos e ainda com inimigos que são imparáveis.

Essas aparições, caso encostem no jogador, vão diminuindo o seu tempo, e como o tempo é parte crucial de rounds mais avançados, a coisa vai ficando ainda mais tensa.

Poucas opções

The Devil Is in The Details poderia ter mais modos e opções, que agregariam na hora de manter o jogador por mais tempo, por mais que o jogo seja aleatório em certos momentos, algumas coisas continuam iguais.
Temos 4 casas para explorar e jogar, então curta cada cantinho sinistro desse jogo.

Pra dizer que não existe uma opção, você pode mexer na dificuldade, tirando armadilhas e monstros, algo que vai tirar totalmente a graça do jogo. Além disso, você pode coletar algumas figuras do arbitro, que é a entidade que te “ajuda” na luta contra esse jogo infernal.

Som e gráficos

Os gráficos são bem simples, mas atendem o que a desenvolvedora se propôs, reforçando a parte criativa do processo. Não espere por algo muito realista e sim um indie mais simples, mas sem problemas técnicos, algo a se elogiar.

Algumas partes são bem legais, pois realmente te passam a sensação de estar em um lugar sinistro, que vai tentar te assustar com elementos bem aleatórios.

O som é macabro e te deixa bem tenso, distraindo o jogador dos objetivos centrais. The Devil Is in The Details possui menus e legendas em Português do Brasil, algo que ajuda na hora de entender a dinâmica.

Opinião

The Devil Is in The Details é um bom jogo para experimentar um novo subgênero, que se tiver mais investimento no futuro, pode alcançar um público fiel. Memorizar objetos, que nem sempre vão estar no mesmo lugar e ainda fugindo de assombrações e armadilhas é bem divertido, mas falta mais conteúdo para entreter os jogadores por mais tempo. O clima de terror é bem sinistro, composto por vozes e um tom meio diabólico, que vai tentar te enganar, colocando dúvidas se realmente você está está fazendo a sequência de ritual correta.

The Devil Is in The Details é uma boa pedida pra quem busca algo diferente no gênero terror e ainda está com um preço bacana.

* O jogo foi cedido gentilmente pela HideWorks Games para a realização desta análise.

 

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